sexta-feira, 31 de agosto de 2018

MUNICIPÁRIOS DE PINHEIRO MACHADO REJEITAM PROPOSTA DO EXECUTIVO PARA PARCELAMENTO DO VALE- REFEIÇÃO

            Reunidos em assembleia geral na noite da última quinta-feira (30) no Plenário da Câmara de Vereadores, os servidores municipais rejeitaram a proposta apresentada pela Prefeitura para parcelamento dos valores devidos do vale-alimentação, que já não é pago há 19 meses.
            A assembleia foi convocada pelo Sindicato dos Municipários de Pinheiro Machado (Simpim), coordenada pela presidente Ângela Maria Regio Marques, e teve a presença dos assessores jurídicos do Simpim, advogados Eduardo Luiz Schramm Mielke e Luiz Osório Galho.
            O Sindicato possui coletiva (representando todos os servidores municipais, ativos e inativos) cobrando não só o pagamento do vale, como também todos os valores já devidos aos servidores.
            Para tentar pôr fim ao processo, a Prefeitura apresentou uma proposta que foi considerada aviltante pelos servidores, pois acaba com o atual direito ao vale-refeição, na forma como é regulamentado, e parcela a atual dívida em aproximadamente três anos e meio, sem qualquer correção, ou seja, com valores congelados.
            Na mesma proposta a Prefeitura se compromete a novamente instituir o direito ao vale após o pagamento dos valores em atraso, mas com critérios totalmente diferentes dos atuais, restringindo ao máximo o seu pagamento, ou seja, reduzindo os atuais direitos dos municipários.
            Nas diversas manifestações dos funcionários presentes, todos foram unânimes em criticar o Executivo e a proposta apresentada, em especial quanto a ausência de juros e correção sobre a dívida, a extinção do atual vale, a criação de um novo vale-refeição reduzindo significativamente o atual e somente após o pagamento da dívida, além do fato de a Prefeitura “empurrar” o pagamento das custas do processo (honorários advocatícios) para os servidores. Por fim, foi duramente criticada pelos funcionários a proposta para o novo vale, que entraria em vigor daqui a quase quatro anos, no valor de R$ 10,00 por dia.
            Assim falaram os servidores: “a dívida é da Prefeitura e não nossa,”; “nós temos direito de receber os valores com juros e correção monetária”; “não podemos aceitar um novo vale-refeição na forma como eles querem”; “quero saber quem almoça em Pinheiro Machado com R$ 10,00”; “se nós atrasamos uma conta, temos que pagar com juros e eles querem nos pagar valores congelados, sem qualquer correção”, entre diversas outras críticas.
            Os assessores jurídicos do Simpim, explicaram que com a rejeição da proposta o processo terá andamento para a cobrança de todos os valores a que tem direito os servidores, com juros e correção monetária e com todas as despesas processuais pagas por quem deve, que é a Prefeitura.

           





















Nenhum comentário: