Além de um espaço para renovar a pauta nacional rumo ao próximo período, o 11º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CONCUT) é uma oportunidade para que as categorias do campo e da cidade possam inserir suas pautas na agenda geral da CUT e reorganizar-se, agregando, inclusive, outras entidades na defesa de suas reivindicações.
Provas disso são os trabalhadores rurais, que realizaram uma marcha unificada e um seminário no segundo semestre deste ano, provavelmente em agosto, em Brasília, e buscam no congresso o apoio de outras organizações.
A mobilização contará com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf), com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e com a Via Campesina, além de outros representantes dos movimentos sociais.
“A reforma agrária saiu definitivamente da pauta do governo federal e vamos ter que lutar para que ela retorne. Para isso, estamos discutindo uma ação conjunta que vai culminar com um momento de reflexão, debate e formulação política”, comenta Aristides dos Santos, secretário de Administração e Finanças da Contag.
Para a coordenadora da Fetraf, Elisângela Araújo, somente a unidade é capaz de fazer o governo investir como deve na agricultura familiar.
“Quando temos unidade, há maior condição de enfrentamento, prova disso foi a discussão sobre o endividamento resultante dos prejuízos com a produção por causas naturais. Somente quando apresentamos um documento conjunto o governo sentou e instalou uma mesa. Ainda não resolve a situação, mas já começa a dar um tratamento”, aponta.
Provas disso são os trabalhadores rurais, que realizaram uma marcha unificada e um seminário no segundo semestre deste ano, provavelmente em agosto, em Brasília, e buscam no congresso o apoio de outras organizações.
A mobilização contará com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf), com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e com a Via Campesina, além de outros representantes dos movimentos sociais.
“A reforma agrária saiu definitivamente da pauta do governo federal e vamos ter que lutar para que ela retorne. Para isso, estamos discutindo uma ação conjunta que vai culminar com um momento de reflexão, debate e formulação política”, comenta Aristides dos Santos, secretário de Administração e Finanças da Contag.
Para a coordenadora da Fetraf, Elisângela Araújo, somente a unidade é capaz de fazer o governo investir como deve na agricultura familiar.
“Quando temos unidade, há maior condição de enfrentamento, prova disso foi a discussão sobre o endividamento resultante dos prejuízos com a produção por causas naturais. Somente quando apresentamos um documento conjunto o governo sentou e instalou uma mesa. Ainda não resolve a situação, mas já começa a dar um tratamento”, aponta.
Elisângela aponta que a marcha pretende levar à sociedade temas como a falta de diálogo do governo sobre questão agrária, desde as políticas públicas até os instrumentos que permitam ao governo executar essas ações. Também discutirá o modelo de transição, considerando o investimento em políticas públicas na agricultura familiar como uma forma de garantir soberania ao país, além de apontar essa forma de produção como fundamental para acabar com a miséria para ter um país realmente de todos.
Aproximação - Tanto Contag quanto Fetraf ressaltam que inserir a pauta dos trabalhadores rurais na agenda geral da CUT é uma das prioridades no CONCUT.
“Cada vez mais a CUT precisa aproximar os mundos urbano e rural, para que compreendam e conheçam mais um ao outro. Temos essa condição e, inclusive, a possibilidade de crescer no campo onde há ainda muitos sindicatos que não fizeram opção por central sindical. Temos também a tarefa de trazer de volta a Contag para a CUT”, citou Santos.
Construção na luta
Para os operários da construção civil a situação não é diferente. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e da Madeira (Conticom), ressaltam a importância do ramo a partir das conquistas e, diante disso, querem participar ativamente das decisões que nortearão as lutas.
Aproximação - Tanto Contag quanto Fetraf ressaltam que inserir a pauta dos trabalhadores rurais na agenda geral da CUT é uma das prioridades no CONCUT.
“Cada vez mais a CUT precisa aproximar os mundos urbano e rural, para que compreendam e conheçam mais um ao outro. Temos essa condição e, inclusive, a possibilidade de crescer no campo onde há ainda muitos sindicatos que não fizeram opção por central sindical. Temos também a tarefa de trazer de volta a Contag para a CUT”, citou Santos.
Construção na luta
Para os operários da construção civil a situação não é diferente. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e da Madeira (Conticom), ressaltam a importância do ramo a partir das conquistas e, diante disso, querem participar ativamente das decisões que nortearão as lutas.
“Arrancamos um acordo nas usinas de Jirau e Santo Antônio que foi um dos melhores do país nessa área de grandes obras, mesmo caso na Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). E, mais recentemente, conquistamos um acordo coletivo que garantiu aumento de 14% no Espírito Santo, também uma das melhores convenções do país”, aponta o presidente da Confederação, Cláudio Gomes.
O dirigente destaca que a presença das principais lideranças no congresso permite a reestruturação que começa no início do próximo ano. “A maior parte das datas-base está no primeiro semestre, então, a segunda metade do ano é um período de reestruturação e de reorganização. Temos pela frente uma eleição em Três Lagoas, segunda cidade do Mato Grosso do Sul, onde apoiamos a chapa da oposição que tem grandes chances de vitória. Também estamos reconstruindo a organização da pesada no Amapá e preparando o sindicato em Laranjal de Jari, no interior desse estado, para ser mais uma entidade CUTista. Sem deixar de lado a luta na capital paulista.”
Portanto, o final do Congresso representa apenas o recomeço da luta.
O dirigente destaca que a presença das principais lideranças no congresso permite a reestruturação que começa no início do próximo ano. “A maior parte das datas-base está no primeiro semestre, então, a segunda metade do ano é um período de reestruturação e de reorganização. Temos pela frente uma eleição em Três Lagoas, segunda cidade do Mato Grosso do Sul, onde apoiamos a chapa da oposição que tem grandes chances de vitória. Também estamos reconstruindo a organização da pesada no Amapá e preparando o sindicato em Laranjal de Jari, no interior desse estado, para ser mais uma entidade CUTista. Sem deixar de lado a luta na capital paulista.”
Portanto, o final do Congresso representa apenas o recomeço da luta.
Escrito por: Luiz Carvalho
Fonte: http://www.cut.org.br/
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