Reunidos em assembleia geral
realizada na tarde desta segunda-feira, que lotou o auditório externo do
Colégio Municipal Pelotense, os municipários decidiram por entrar em greve a
partir de quinta-feira, à tarde. A data foi definida para que seja respeitado o
prazo de 48 horas de anterioridade para comunicação formal ao Executivo quanto
à decisão da categoria.
“O comunicado oficial da decisão
de entrar em greve somente poderá ser protocolado na Prefeitura na primeira
hora da tarde de terça, por isso o início do movimento somente se dará na
quinta à tarde, atendendo ao que determina a legislação”, explica a presidente
do Sindicato dos Municipários de Pelotas, Tatiane Lopes Rodrigues.
Para Tatiane, a decisão decorre
da indignação da categoria face a intransigência do Governo, que não avança nas
propostas de reajuste salarial e do valor do vale alimentação. “Esperamos um
grande movimento de greve por parte da categoria, já que a indignação com a
defasagem salarial e com a precarização dos locais de trabalho mais do que
nunca têm se demonstrado no governo Eduardo”, finaliza a presidente do
Sindicato dos Municipários.
Os municipários iniciam nesta
quinta-feira, a partir das 12h30min, a greve decidida na assembleia geral
realizada na tarde de segunda-feira. A data e horário foram definidos para que
seja respeitado o prazo de 48 horas de anterioridade para comunicação formal ao
Executivo quanto à decisão da categoria, o que foi cumprido.
“Para evitar possíveis pedidos de
ilegalidade do nosso movimento por parte do Executivo, estamos obedecendo ao
prazo legal para o início da greve”, salienta a presidente do Sindicato dos
Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues.
Tatiane critica as tentativas do
Executivo de pressionar os servidores nos locais de trabalho para que não
paralisem suas atividades. “A categoria está indignada com a intransigência do
Governo, que não avança nas propostas de reajuste salarial e do valor do vale
alimentação”.
A presidente do Simp salienta que
está comprovado que há espaço para melhorar a proposta do Governo e que o
limite no percentual de gastos com o funcionalismo ainda não foi atingido. “O
que ocorre é a intransigência do Executivo, que não melhora em nada os índices
oferecidos”, critica.
“A partir desta quinta esperamos
um grande movimento de greve por parte da categoria”, finaliza a presidente do
Sindicato dos Municipários.
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