sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MAGISTÉRIO SE MOBILIZA CONTRA A AMPLIAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO‏

Nesta quinta-feira (28/11), a direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (SINDISERV), acompanhada pelos professores que fazem parte do Conselho do Magistério, foi recebida pelo chefe de Gabinete Manoel Marrachinho no Salão Nobre da Prefeitura. No encontro, foi entregue um ofício pedindo ao prefeito Municipal Alceu Barbosa Velho para que não sancione o Projeto de Lei de autoria do Executivo, aprovado pelos vereadores no dia 14 de novembro, que amplia a jornada de trabalho dos professores. O PL prevê convocação do docente para até 20 horas semanais em turno inverso a base das horas a mais será o valor correspondente a 130% do G4 (grau de habilitação quatro) para 80 horas mensais. 
A visita ao Gabinete do prefeito foi decidida em reunião extraordinária do Conselho do Magistério realizada hoje. Na próxima quarta-feira, dia 04 de dezembro, às 16 horas, haverá mobilização dos professores em frente à Prefeitura. 
De acordo com a Assessoria Jurídica do SINDISERV, o Projeto de Lei fere o Estatuto dos Servidores, a Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município. Além disso, a irredutibilidade de vencimentos do servidor é atacada com esse Projeto de Lei que não permite que seja reduzida a remuneração. O SINDISERV vai entrar com ação judicial caso o PL seja sancionado pelo prefeito.
Para o sindicato, o acesso ao serviço público, que deve ser por meio de concurso, e o Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (FAPS) são prejudicados. Ao extinguir a possibilidade de horas extras, somente para os professores, o Município fere a isonomia por reduzir a base legal de incidência do valor nominal da hora-aula do professor que optar pela ampliação de jornada.  "O prefeito Alceu Barbosa Velho ainda pode corrigir esse ataque aos direitos dos professores, que contribui para agravar o adoecimento e a sobrecarga de trabalho dos professores sem um reconhecimento digno ao trabalho desempenhado na rede municipal", afirma o presidente do SINDISERV João Dorlan.





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